quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Homenagem ao único homem que foi capaz de me conquistar

Essa foi escrita no dia dois de agosto de 2010


Saudade dói no peito,

A tristeza me consome

E eu já nem procuro

Esconder-me atrás das máscaras,

Você é o remédio que insistem em me negar,

A droga que vicia minha alma...

Torturam-me ao tentarem

Fazer com que eu te esqueça,

Mas eles não entendem que você é o único remédio,

O remédio que eu não posso ter,

Você é a cura de todos os meus males,

Mas nem mesmo você parece crer...

O tempo parece não passar

E ainda escuto as palavras

Que tanto me fizeram chorar,

São elas que embalam minhas noites melancólicas,

Como se quisessem me culpar

Por um erro de criança,

O erro que até hoje não sei ao certo

Se realmente cometi,

O mundo inteiro gira ao meu redor,

Um mundo insano,

O mundo que eu mesma projetei

E que agora já não faz sentido algum,

Sei que estou sozinha agora

E por mais que eu grite ninguém irá me ajudar,

Revelei meus pontos fracos para o pior dos meus inimigos,

Agora me resta esperar...

Está tudo escuro agora,

Mas em breve você virá me iluminar...

Esteja onde quer que esteja

Que sejas sempre feliz,

Mesmo que assim... Tão distante de mim;

Entregarei meu último riso em tuas mãos,

Na esperança de ver dos teus lábios

Algo que se assemelhe a um sorriso,

Que este dia seja bom para você,

Mesmo que corroa todo o meu interior,

Pois meu maior prazer, mesmo que através da dor,

É saber que teu rosto expressa a mais perfeita alegria,

Que tenhas um Feliz Dia dos Pais,

E que teu riso venha a ser tão intenso

A ponto de iluminar o meu caminho.

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